As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Me Diz, Amor



Me diz, amor
Como podemos mudar o mundo
Tudo lá fora anda tão confuso
Que as vezes, parece, fico mudo
Então grito pra não me sufocar!

Esse rock’n roll mestiço
Que não se deixa calar

Por mais que façamos
Amor e Revolução
Daqui só levaremos
Poesia e evolução?

Então deixaremos
Pra quem aqui ficar 
O paraíso abençoado
Vazio de maus costumes
E cheio de bons pecados!

Livrai-nos, Oh deusa serpente!
De toda maldade e ignorância
Dos que dizem dizer a verdade

Mas mentem, por medo ou ganância 

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