Na voz da consciência
Ressoava um canto de criança
Que saltava e ressaltava
Nos quintais da infancia
Entre uma vida e outra pela eternidade
Tendo surtos de individualidade
Ela sonhava com sua gente
E reconhecia aqueles e aquelas
Com quem entrelaçara caminhos
Nas veredas noturnas dos sentimentos
Gerou-se de alguma forma
Uma comunicanção entre mundos
Como se nos primórdios, a poesia,
E todas as artes, fossem manifestações
Da mais íntima tecnologia
Gerando pontes entre dimensões
Aquelas palavras que pareciam
Acalentar as almas, percebera,
Nada mais eram, são,
Amores nos mais vivos-versos
Verdades-divinas-comunhão
Rezas-cânticos-Intercessão
Pondo as cartas
As mãos na mesa
Muito a vontade
Ela se deixava ser
Instrumento
De salvação
Nenhum comentário:
Postar um comentário