As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 17 de outubro de 2020

Afeto

Sigo por ai
Nunca do mesmo jeito
Contudo ainda corrido
Mas pelo menos
Por enquanto, para mim
O tempo passando assim
Não é algo ruim

Sinto sem saber se é sonho
Que as coisas vão se assentando
Olho pra o céu e vejo nas nuvens
Desenhos se formando
Volto os olhos para terra e percebo 
A esperança que me destes um dia
Lembra?
De uma parte dela me alimentei
Uma outra parte sigo plantando.
No futuro desejo colher
Pra em dobro te devolver
Esse afeto que alegrou meu pranto

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