As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Oie! Tá tudo bem?

Tudo bem 
Na medida do impossível
Nas desmedidas horas que pulsam em meu peito 
Descansando em meu leito
Fluo com um rio que corre pelo tempo
Pra um lugar onde o oceano cósmico 
Esconde as profundezas tenras
Da gravidade que nos prende
A uma dança interdimensional
Onde não há distância
Nem sentimento
Que não possam ocupar
Um mesmo lugar

Realidade e sonho
Impossíveis poesias
Cadentes
No céu
Na noite
Da lua nova
No meu quarto Crescente

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