As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Voa Noite

Boa noite
Voa noite
Vai à noite
Enluarada

Vem o uivo 
Meio turvo
Meia noite
A madrugada

E que os bons sonhos
Que os bons sonham 
Não sejam maus
Na intimidade

Que o dia vele
Que o vento leve
Que o tempo eleve
Toda amizade

Que a vida viva
Dos que vivem a vida
Seja reencontro
Não só saudade

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