As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Palavra dá Salvação

Não se apresse com sua prece
Reze lentamente como quem tece
O entendimento à necessidade
De não desperdiçar palavras

O silencio será sua oração
E quando esse rezo for canção
Grite aos quatro ventos
Alem dessa dimensão

Não meça o tempo, medite
Fale consigo mesma
Tenha fé, sempre acredite
Na reinvenção da delicadeza

Ilumine a si, acenda as velas
Vele por seu verdadeiro amor
A penumbra mostrará o caminho
Desenhando luz em sombras

Não tenha medo. É nesse equilíbrio
Entre a candeia e a escuridão
Onde encontrarás a poesia
A palavra dá salvação

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