As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Movimento

Cadê o vento?
Pra correr sertão
Cruzar caminhos
Dançar o tempo
Assanhando o mato?

Descansar o corpo
Soprar nos ouvidos
Limpar a vista
E sonhar as tardes 
Como quem brinca?

Colorir o cinza
Enfeitar calçadas
Semear canteiros
Esvoaçar cabelos
Fazer revoadas?

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