As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Saudade

De olhar pra tua cara

Do teu olhar, dos teus olhos

Em formato de amêndoas

Que olham lá dentro


Do abraço

Que preenche o corpo

Nos vazios do peito


Saudade 

Do sotaque

Das conversas

Das risadas

Das piadas bobas

Incansáveis


Gosto de tudo isso

De todos os resquícios

Das boas lembranças

 

De que adiantaria a vida

Se não pudéssemos

Guardar souto, o amor

Em forma de poesia

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