O sol a pino tocando a pele
Emite lembranças sonoras
A água brotando do corpo
O corpo soando memórias
Os sons transpirando cheiros
As cores refratando histórias
A luz que afasta os males
E queima a vista que chora
O vento quente que eleva
A poesia que resiste na flora
O gosto da comida de mãe
No domingo que a missa demora
Amor é saudade que perdura
É o rio da rua da glória
Cego Oliveira tocando Rabeca
Na calçada da minha escola
Tudo isso é um pouco da infância
Que voou e me trouxe agora
Pra o exato momento onde
A poesia me deu as horas
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