As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Vida II

A gente passa

A arte fica

A poesia nasce

Onde o amor

É semente


Caule

Galhos

Folhas

Flores


O vento que sopra

A luz do sol ardente

Música da chuva

Dança de água corrente

Estio e quadra invernosa

Os ciclos de fora

E de dentro da gente

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