As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Semente de Esperança

Estas palavras voam numa canção
Simples como devemos ser.

Tenho andado e pensado assim,
Complexo, mas sem complexidade

hoje sou um vento que busca soprar o inevitável
Na ânsia de poder com serenidade
Cedo ou tarde, percorrer teu corpo!

E mesmo que não me veja
Com a delicadeza e fúria necessárias,
Pra uma paixão que pudesse nos exorcizar,
Você me sentirá, e me sentirá

Nos cruzaremos novamente
Se nos perceberemos ou sim
Se pararemos ou não
Essa não é mais a questão,

Trago a flor por entre os dentes
O cigarro dos enamorados
Puxarei a aba do meu chapéu
Agradecendo a ti e aos céus
Por toda felicidade passageira
E então levarei o que aprendi
Para um outro lugar e alguém que precise
De minhas canções e danças
Lançarei meu tímido sorriso e seguirei
Com minha arte
Semeando esperanças

2 comentários:

bel. disse...

mistério vento, é? frio na barriga.

beijo!

Anônimo disse...

Gostei,e fiz uma livre interpretação de seus versos: é preciso ter fúria para semear esperanças!
Abraços