As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Temporaes

Nas verdades contidas em cada som que imagino
E sinto
E trago para esse plano
Tenho certezas de que tu estas sempre a me falar

Tanto que me atento, e não temo.
Mas é difícil admitir teu cheiro presente
A lembrança guardada
Tua voz a revirar meu mundo
Me deixando de pernas para o ar
Pisando no céu
Que estremece

Teu sexo faz de mim um deus.

Daqui, observo nossa humanidade.
Meu juízo sem gravidade
Você e as folhas dançando nos ventos
As nuvens e seus inventos.

Fazemos amor ao relento
Tua força elemental me invade

A luz!
O raio!!
O estrondo!!!
Nossos desejos anunciando a tempestade.

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