As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Tocando a vida

Ela ja nem mais me ouvia mesmo...
Um dia, então,
Cansado dessa desarmonia
Após um determinado silêncio
Toquei minha vida em frente
Ela assim, percebeu minha ausência
E sentiu saudade
E pensou, e sonhou
Lembrou-se do tempo
Em que o sopro quente de minha voz
Embalava seu sono
E fazia-se presente
Mesmo quando dissonante.

Um comentário:

Roberta disse...

quando a gente some, só se faz presença...