As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 25 de junho de 2011

Estás aí?

Não consegues ver? Sentes?
Estou a cantar outra vez, como nunca
As mesmas palavras de sempre, mágicas
Nas cores que circundam teus eternos versos.
Seja numa roda de poesias que te faço
Ou numa valsa que apenas sinto
Eu lembro de ti, e pronuncio teu nome
Mesmo quando não posso

Querida, ainda estás aí?!
(- Prefiro não abrir os olhos...)
Vamos, diga pra mim uma coisa, tranqüila
Uma daquelas suas histórias tão lindas
Pra que eu possa voltar a lhe sentir
Mesmo que nunca tenha estado acordado
O que seria pra sempre
Ou pra o agora?

Agarrado em tua lembrança
Queria sonhar pra te ver sorrir
Mas a saudade, menina
É uma senhora
Que não quer dormir

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