As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 10 de julho de 2012

Sementes de esperança II

Não chore meu bem, não chore
Mas se assim tiver de ser,
Que tuas lágrimas reguem
A terra em que tanto dançamos
Lembrando dos antepassados.
Dividimos a mesma dor,
Se hoje é tu quem vai
Amanha sou eu quem vou
Pra partir ou retornar...
Contudo, sempre fomos felizes,
Cultivamos tantos sonhos,
Que quando essa saudade fulorá
A vida real já será tão verde e bela
Que haverão muitos frutos pra colher
Alimentando a mim, a você, os nossos filhos
Todos os nossos familiares e amigos
E ainda haverá o bastante para oferecer
Pra todos que queiram se satisfazer
Com o fruto sagrado da arvore esperança,
Que só cresce onde existe a luz da poesia
Só se desenvolve onde há carinho
E apenas floresce onde puder existir o amor

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse caboclo bateu asas e voou
Resolveu morar no meu firmamento e ser a estrela mais brilhante
E assim, mesmo tão distante
Ofusca a luz da lua que devia ser a mais importante!!!

Junú disse...

Agradecido, Anônimo! :)