As vezes busco palavras
Na ânsia de preencher o mundo
Porque estou vazio-cheio de tudo
Colorir vida nos olhos, como sonha o pintor
E me deparo com o absurdo
De tentar compor uma nova canção
Mas te confundo, não sei se danço
Enquanto toco a música que preenche a cena
Quadro a quadro...
Mas, não me enquadro
É maravilhoso e estranho.
Sou comum.
Como o azul-branco do céu
E complexo,
Como o canto escravo da oração do poeta
Em sua fé, pra os deuses, as deusas que ele mesmo inventou...
E as tristezas do mundo que ele toma pra si
Sou a ferrugem que corroe as correntes da língua
Sôo a voz que estronda
No coração, outrora bruto, da fera
Que me dominou
E assim, componho a atmosfera:
Cinjo a luz da minha terra
Fundindo os tons da aurora
Em imagens, em canções, no movimento das frases,
Assumindo o papel do artista
Que nunca acho que sou.
Quando te encontro e roubo as palavras
Que sempre foram tuas
Por desejo
Na ânsia de preencher o mundo
Porque estou vazio-cheio de tudo
Colorir vida nos olhos, como sonha o pintor
E me deparo com o absurdo
De tentar compor uma nova canção
Mas te confundo, não sei se danço
Enquanto toco a música que preenche a cena
Quadro a quadro...
Mas, não me enquadro
É maravilhoso e estranho.
Sou comum.
Como o azul-branco do céu
E complexo,
Como o canto escravo da oração do poeta
Em sua fé, pra os deuses, as deusas que ele mesmo inventou...
E as tristezas do mundo que ele toma pra si
Sou a ferrugem que corroe as correntes da língua
Sôo a voz que estronda
No coração, outrora bruto, da fera
Que me dominou
E assim, componho a atmosfera:
Cinjo a luz da minha terra
Fundindo os tons da aurora
Em imagens, em canções, no movimento das frases,
Assumindo o papel do artista
Que nunca acho que sou.
Quando te encontro e roubo as palavras
Que sempre foram tuas
Por desejo
Um comentário:
Poético. Tocante.
Tu és um grande artista. Apaixonante com pouco conhecer.
Quem dera ser essa que encontra.
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