Enquanto alguns estudiosos da física atualmente discutem sobre a possibilidade de algo no universo poder mover-se mais veloz que a luz, eu e meus amigos Micael, Diogo e Pedro, depois do ensaio do mohandas, conversávamos que o espaço-tempo é relativo ao som, que a música faz com que por exemplo, o tempo passe muito mais lentamente, e/ou que o espaço seja transformado, se assim criarmos essa atmosfera. Eu cantava algo assim no Calendário (disco de 2007). Num futuro passado, futuro presente. Deslocamento, saudade e reencontro... Assim, a paixão poderia estar enquadrada na química quântica.
As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
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