As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Vagalumes

A luz verde que reflete
Quando olho nos olhos da relva
É como um suspiro de descanso
Nos sons que vão virando acalanto
No vento que vai soprando mais calmo
E nos abraçando

As vozes perdidas no tempo
Vão virando sussurros
Quem sabe são orações de amor
As sentenças que vencem o medo
E realizam-se em feitiços de poesia
Tão óbvias quanto o lado escuro da lua

Sejamos caminhos
Contornando as dificuldades da vida

Não tão raramente
As paixões temem virar tédio
E a salvação pra os sorrisos
Pode estar na simples vontade
De expressar os sentimentos
Que passeiam feitos vagalumes
Acesos na serenidade
Dos corações dançando
Em orvalho e festa

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