As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

OM

Não é técnico

Mas é bonito, entender o tempo

Não como uma dimensão

Mas como uma poesia

Na percepção atrevida do mundo

Além da matéria encarnada finda e frágil

Para a grandeza de pensamentos vivos

Por isso sonhar é tão belo e inspirador

Seja acordado ou no descanso do corpo

Com os olhos abertos para dentro

Nos mostrando bem, o que fomos, somos

O que poderíamos, e o que poderemos ser

Esse poderia ser um escrito de auto ajuda

Uma canção antiga do legião urbana

Mas, é apenas a reflexão de um peito

Que se dedica a tentar sobrentender

O descaimento dos elementos

Ou o incômodo que é o silêncio

Para quem canta as horas

Na timidez da noite

E divide o juízo

Entre sons

E sonhos

OM

Nenhum comentário: