As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 6 de agosto de 2024

Abacate

Depois do trabalho
Parei pra arrumar as coisas de casa
Tomei banho, deite e parei pra ler um pouco 
“Do nada”, lembrei do abacate que tirei da fruteira, por estar no ponto, e o coloquei na geladeira
Cortei um pedacinho pra comer
(Adoro comer abacate puro)
 E quando termei, aliás, enquanto terminava, lembrei claramente da minha mãe
Ela nos dava abacate com açúcar quando éramos crianças 
Ela começava amassando um pouco, e depois deixava o resto pra gente ir amassando a mistura e ir comendo
O gosto do abacate está tão doce
A saudade também 
Terminarei de escrever essa lembrança
Vou ler um pouco mais
E esperar um tempinho pra poder escovar os dentes antes de dormir
Quero descansar 
E sonhar 
Com as coisas boas da vida

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