A vida já me passa a ser tãobém lembranças
Memórias a dançar num entremeio das mãos
No corpo trêmulo de umas dezilusões
A juventude(,) as exposições
Do Crato, as paixões
A fé, a pé, pelas praças da cidade
Os pátios milenares, a igreja da sé
Quanta saudade...
O Belmonte
O Granjeiro
O Serrano
O Lameiro
As águas místicas e seus ciclos em mim
Deusa-mulher, serpente de caldas sem fim
As mil e uma noites (e dias)
Os desejos no rosto
As loucuras sãs da idade latente
Vivi tudo, sim!
E hoje recordo contente.
O sorriso caboclo em câmera lenta, guardado
Que ainda me atenta ao pecado.
Profano e sagrado, caminhos
Sejam’os juntos, ou sozinhos
Tudo o que por mim passou
Ficou! Não foi embora.
Minha razão e juízo cantando
Os delírios eternos do todo sempre agora!
Memórias a dançar num entremeio das mãos
No corpo trêmulo de umas dezilusões
A juventude(,) as exposições
Do Crato, as paixões
A fé, a pé, pelas praças da cidade
Os pátios milenares, a igreja da sé
Quanta saudade...
O Belmonte
O Granjeiro
O Serrano
O Lameiro
As águas místicas e seus ciclos em mim
Deusa-mulher, serpente de caldas sem fim
As mil e uma noites (e dias)
Os desejos no rosto
As loucuras sãs da idade latente
Vivi tudo, sim!
E hoje recordo contente.
O sorriso caboclo em câmera lenta, guardado
Que ainda me atenta ao pecado.
Profano e sagrado, caminhos
Sejam’os juntos, ou sozinhos
Tudo o que por mim passou
Ficou! Não foi embora.
Minha razão e juízo cantando
Os delírios eternos do todo sempre agora!
Um comentário:
Engraçado... a data em que esta poesia foi postada, é marcante para mim. Vivi em 07/09/07, um momento lindo e importante... Inesquecível!
Continue postando belezas como esta!
Beijos.
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