As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Transmutando-se



Porque tantos pensamentos arredios?
Estou confuso
O cheiro mutilado da saudade agredida por um temporal de lagrimas.
Agregadas pelo Meio.
Feridas pelo homem.
O quê colher dessa tristeza?!

Inunda-me os sentidos a tua ausência

Vim aqui, te trouxe lembranças
Caminhei léguas de esperança
Sem nem ao menos uma promessa
Um gole frio de um beijo não dado
Por meus delírios de sede, guardados
Amores.
De paixões que fossem (das dores)
- uma rima desnecessária...
Uma explicação pra esse fenômeno sobrenatural de meu peito
Porque o solstício dos olhos se aproxima
Minha mente entrará em conjunção com minh’alma
E a profecia de dentro de nós se realizará
Transmutando essa realidade

O fogo que me queima é interior, por fora, apenas reflito a beleza da flor que observo
Nos dias distantes à minha natureza...

Alquimia e destino
Fundindo-se em meu peito.

Um comentário:

Anônimo disse...

"O cheiro mutilado da saudade agredida por um temporal de lagrimas"


nos teus poema eu me encontro.