As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Celebrança

E num vislumbre de outra vinda

Tive a sorte ou oportunidade

De rever teu sorriso

E cantar com o olhar envolto

Nesse descanso profundo que é tua paz


Poder falar as coisas mais belas

Ou mais difíceis

Como a percepção complexa do amor

Ou a sincera descrença dos signos

As proezas mais impossíveis da paixão madura

Equilibrada com o entardecer dos anos


A maturidade

A racionalidade de perceber o corpo E saber respirar enquanto o mundo explode

Saber a hora de parar um pouco e descasar

Sentir, sonhar e poder falar sem medo:

- Que bom estar aqui

Vivenciar nossa amizade

Compor canções

Dançar tranquilamente

Tecer paisagens

E futuras lembranças

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