As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Passeio

No caminho

A ventania passa

E a gente cambaleia.

Na falta de chão, voe!


Equilibre o pensamento

Na intenção do amor

Por si, antes de tudo.


Coloque o coração no lugar

A mente a sonhar

E a alma a cantar dançando


Só então, no respiro da vida

Transforme os fardos em canção

Os escorregos em impulsão


E o descanso

Dos acordes da tarde,

Em sorrisos pra o espelho.


Agora sim, saia por aí

Plantando e colhendo flores

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