As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 29 de dezembro de 2024

Céu

Voa! 

Que o tempo urge

E já não precisas mais estar aqui

Vcs já nos iluminou, nos ensinou

Nada mais justo que seguir

Nós que aqui ficamos

Espero que continuemos

Sonhando

Como tu nos ensinou

Voa segue os bois voadores

De galáxias distantes

Espalha purpurina

Nesse céu gigante

Peço licença,

Vou chorar

Mas mas não é de tristeza

É tua lembrança

A me emocionar

E se não for inspiração

E alegria, deixa,

Em amor e esperança

Essa lágrima

Há de se transformar

As cornetas no paraíso

Hoje vão tocar

Felizes por você chegar

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