As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Amor de ontem

Por mim estaria tudo bem
Mas esse cheiro aborrecido
De saudade apodrecendo
Incomoda-me.
E eu não mais comerei
Lembranças estragadas
Mentiras mal lavadas
Mesmo na fome de ti
Na sede de ti
Nu desejo.
Seco.
Só.

2 comentários:

Anônimo disse...

gosto azedo de não sentir o sabor das coisas e, quando sente, parece tudo amanhecido, passado da validade.

um 2008 mais doce...
daqueles que engordam bastante, que provocam ansiedade e espinhas. Daqueles que se come um, com a mão e a boca toda lambuzada

Unknown disse...

Taí Gostei.....
"cheiro aborrecido de saudade", caiu bem, tem horas que cansa né, sentir saudades, coisa véia páia... mas inda bem que ela existe só assim ela te inspira e vc escreve estas coisas que nós pobres mortais sentimos, mas naum conseguimos traduzir.
bjaum!