Na verdade espero que uma hora dessas anoiteça
Para que eu consagre a ti meu olhar de têmperaNo momento certo em que serei um espelho
Refletindo desejos de tua luz efêmera
Nas mãos trouxe um punhado de terra
Onde pisaram meus antepassados
No peito o sopro e cheiro dos meus pés de serra
Pra falar na língua dos encantados
Fundirei minha voz de tempestade
Na sagrada canção das seis horas
Da borra que sobrar da união de nossas realidades
Untarei teu peito, para reforjar os símbolos de outrora
Fique tranqüila, menina, é certeza
Teu carinho me invade
Não tema essa saudade
O amor é nossa fortaleza
Feche os olhos e adormeça
Não mais existe no mundo, a maldade
Vivamos a sutileza da felicidade
É tempo de delicadeza
7 comentários:
Ô menino que me da orgulho de ser Caririense, assim como ele.
Ô saborosa poesia
com cheiro de chuva e ventania
no meio das matas, nas casas caiadas, sítios e quitais
no sopé das Serras do Cariri.
Continue nos deliciando!
Vejo que continuas a completar almas sedentas.....
Voz de tempestade com muitas trovoadas, espero que tua música caia várias vezes no mesmo lugar, porque tê-la em meus ouvidos, é energia pura!
Lindo demais!
beijo
Delicado e bonito.
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