As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 13 de março de 2010

Em órbita

A vida segue
Sistematicamente
Numa trajetória em elipses
Carregamos os fardos da alma em levezas e lembranças
Tudo se transfigura no teor bucólico dos tempos em tempos
A medida das decisões, das sensações
O sinuoso caminho entre os jardins das diferentes razões e as vezes, talvez, loucuras

De todo auto-contentamento
O sabor dos sentidos em cada palavra pura, fresca
Como as idéias nesses dias quentes em que transpiramos.
O destino feito giro.
Um futuro como incenso.

O perfume dos pensamentos
Leva-nos intenso pra outras realidades.
Ao redor, as nuanças de cada segundo.

Agora, aqui.
Com cor, ordem e posição
Três pontos fixos no universo
E toda sabedoria que nos resta,
Percebo que a solução para o que sentimos
É deixar guiar-se pelo o que pressentimos

Como quem lê mãos

Como quem interpreta sonhos

Como quem vê além dos olhos...

Um comentário:

Daiane Lopes disse...

"a solução para o que sentimos
É deixar guiar-se pelo o que pressentimos"

Adorei, é por aí mesmo. :)