Se um dia eu te der palavras que voam
Não saia voando com elas
E me deixe aqui falando sozinho
Não se enalteça com meus versos, minha donzela
Meus sonhos são tudo o que tenho pra te dar
E é o pouco que jamais me pertenceu
Pois meu sonho pertence a quem sonhar, Deusa-mãe
E ao nascer eles vão a quem os acolheu
Mesmo assim, ainda alguns crescem ao vento
Se espalhando na forma de canção
E atravessam qualquer espaço tempo
Só pra se enraizar no coração
Já canção.
As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Um comentário:
Voei.
Postar um comentário