As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 4 de julho de 2015

Distância

Em algum lugar entre o polo norte real e o magnético
Se encontrou a minha perdida canção
Nos sonhos que giram mundo
À necessidade de dançar,
Que migra seguindo o sol nascente
E o meu desejo nômade,
No desencontro da tristeza com a poesia
A incerteza, esta amiga atrevida que me convida a desafiar a maldade do mundo...

Em algum lugar nesse tempo e espaço onírico, está você, e sua alegria e sorriso iluminado
Sinto-me imensamente feliz
E agradecido, mesmo na distância,
Porque sei que o seu amor é maior que qualquer físico deslocamento
E tua bondade está sempre a semear felicidades
Como as flores que nascem nos teus passos
E o perfume que deixas onde passas
Com tua fértil e benfazeja
Pueril esperança

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