As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 6 de dezembro de 2020

Tardança

Não quero
correr desesperadamente
apressando a vida
nem a sensação
do tempo perdido
É preciso entender
A leveza e a gravidade
Encontrar-se
no espaço
Entrar em harmonia
com o espírito
Para que o tempo seja
Apenas mais uma dimensão
A ser percorrida

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