Ela fala fazendo poesia
Olha pro tempo e pressente a chuva
Abre os braços e prevê os ventos
Profetiza o fim da solidão
Talvez, pra ela
A vida seja um rio
E a gente, um riacho
Quando as vezes,
A chuva aumenta a correnteza
Assanhando às aguas
Mas aí a tempestade passa
E fica nos olhos, no corpo
Suado, suave e brevemente
Essa cor marrom dourada
De quem tira a poeira da estrada
Desnudando o corpo sem mágoas
Na doce fluidez da calmaria das águas
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