O velho cometa
Viajou anos-luz
Percorreu a via láctea
E agora mais uma vez
Em seu abraço gravitacional
Nos encanta com sua calda de fogo
Será o sinal do fim dos tempos?
Ou do reinício de tudo?
Um adeus pra quem estiver preso ao passado?
Um olá de um visitante de outras mundos?
Vislumbre o espaço-tempo.
Não esquecer quem somos,
É melhorar o que precisa ser transformado
É hora de contar estrelas
Sem temer o incomensurável infinito
Jogue as tolices pra o alto
Aponte o dedo pra imensidão
Aponte o dedo para o céu
Para as flores no chão
Mas não aponte julgando
Aponte ajudando
Dando direção
Na gira das eras
Balance o corpo, remexa a alma
Porque o espírito é como o universo
Tem que estar em movimento
Pra entrar em harmonia
Com a criação
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