.
Quando ouvia tua voz em mim, te imaginava diferente
A cor de tua pele, dos olhos e cabelos
Até então conversávamos no escuro...
Inocente, ainda criança, ao entrar na tua casa assustei-me.
Mas ainda guardei a esperança
O que ficou pra mim, durante anos, o silêncio?
Tiveste a mesma decepção que a minha?
O que posso esperar de ti no meio tempo de uma existência?
Outra semana santa?
Lá do alto daquele monte de sonhos
Tua estátua gigante faz sombra em nossa terra
Porém mais amedronta que acalenta meu povo
Ao redor, nos vários pátios e praças, vazias
Igrejas e imagens sem ideais, apenas dízimos, nada mais.
Não me encontro mais assim, no mínimo tenho uma desilusão
Apenas um Deus Branco. Mas eu sou filho de tantos, tantas...
Sinto muito. E de tanto sentir
Na dúvida, hoje
Minhas orações são pra o vento
O fogo, a água, o ar.
A natureza é meu lugar sagrado
A fé, uma menina, que caso cresça ao se tornar mulher
Poderá escolher ser o que quiser.
Esses templos não me servem mais
Podem até servir pra os mortos, essas paredes, essas velas
Mas que triste esse fim. Não o quero pra mim.
E nós, se estamos vivos,
Existe uma outra opção?
Creio, nos reste, como uma luz,
As canções, as danças, essas candeias
O sagrado que existe em nós.
Eu profano a ignorância.
Cantando e dançando em louvor a vida viva.
Aí sim! Com o tempo,
Até que a morte nos una,
E a terra nos ampare
E renasçamos,
Evoluídos,
Poderemos vislumbrar
Desfrutar
De poesias simples como a paciência das pedras
E sabedoria das árvores
Quando ouvia tua voz em mim, te imaginava diferente
A cor de tua pele, dos olhos e cabelos
Até então conversávamos no escuro...
Inocente, ainda criança, ao entrar na tua casa assustei-me.
Mas ainda guardei a esperança
O que ficou pra mim, durante anos, o silêncio?
Tiveste a mesma decepção que a minha?
O que posso esperar de ti no meio tempo de uma existência?
Outra semana santa?
Lá do alto daquele monte de sonhos
Tua estátua gigante faz sombra em nossa terra
Porém mais amedronta que acalenta meu povo
Ao redor, nos vários pátios e praças, vazias
Igrejas e imagens sem ideais, apenas dízimos, nada mais.
Não me encontro mais assim, no mínimo tenho uma desilusão
Apenas um Deus Branco. Mas eu sou filho de tantos, tantas...
Sinto muito. E de tanto sentir
Na dúvida, hoje
Minhas orações são pra o vento
O fogo, a água, o ar.
A natureza é meu lugar sagrado
A fé, uma menina, que caso cresça ao se tornar mulher
Poderá escolher ser o que quiser.
Esses templos não me servem mais
Podem até servir pra os mortos, essas paredes, essas velas
Mas que triste esse fim. Não o quero pra mim.
E nós, se estamos vivos,
Existe uma outra opção?
Creio, nos reste, como uma luz,
As canções, as danças, essas candeias
O sagrado que existe em nós.
Eu profano a ignorância.
Cantando e dançando em louvor a vida viva.
Aí sim! Com o tempo,
Até que a morte nos una,
E a terra nos ampare
E renasçamos,
Evoluídos,
Poderemos vislumbrar
Desfrutar
De poesias simples como a paciência das pedras
E sabedoria das árvores
Um comentário:
Resta viver!
Postar um comentário