As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Um acalanto e uma benção (Carneirinhos)

Carneirinhos. Sim, menina!
Eles sobem pelo horizonte
Onde o chão toca o céu, ao leste,
Brincando de voar, se transformam,
Em nossa imaginação

No perfume da rosa dos ventos.
No movimento da rodas do tempo.

E tudo estava claro,
Perfeitamente,
Na timidez silenciosa das flores.

Essa noite serão outros sonhos
Eles nos dirão sobre o nosso futuro.
(De três em três, por ti passarão, derradeiro ficarão
Se não for o primeiro, será o de atrás)

Do passado ficamos com tudo!
Agora fecharei os olhos e contarei lembranças,
Como esses carneirinhos de nuvens!
Me embalando na imensidão.

Olho pra ti
Segurando em tua mão
E como se fosses minha mãe
Te peço um beijo de boa noite
Um acalanto e uma benção

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