(para Mestre Aldenir, Beto Lemos e Hermeto Pascoal)
I
Por que negar a paixão?
Fingir esse sentimento tão real?
Tão verdadeiro...
Algo me paralisa por alguns eternos, segundo
Deixando meu cantar gritando mudo
E fico a escutar uma sanfonia
Que me enlouquece, e quase me deixa surdo!
Ouço as vozes. Tambor, batuque, terreiro
Nos confins do universo
Em lingua Cariri
Em meu juazeiro
II
Olhando daqui até parece
Que eu pedi a deus sem querer
Numa prece
Que ele te mandasse à mim
Essa canção que me veio
E desceu como santo a me possuir
E mesmo que por pur-pura inspiração atéia
Em semitons o meu peito se desmantela
E o pulsar é mântrico
Em subgraves quânticos
Manifestação divina
Em minha mente
Em sinais eletântricos
III
A deusa do bem
Que me fez cantar em abril
Em dias perdidos no calendário
Se manifesta
Em canções ingênuas de criança
Ou nas ruas, revolto, a explodir mudanças
Em mim no mundo
É meu amor profundo
Pelo o que parece que desconheço
Mas sinto,
Como sendo
Sempre O começo
Da febre que me toma os sentidos
E mesmo quando adormeço o corpo
E meu espírito desinbesta louco
A voar pelo infinito
É quando mais estou aqui
E percebo que está tudo dentro de mim
Por fora somos todos meio ocos
A paixão é assim
Um outro me toca
E eu toco o outro
Um pouco morremos
Mas muito vivemos
Renascendo
Numa polirritmia
A dançar de mãos dadas numa roda
A cantar singelas melodias
A sonhar Herméticas harmonias
I
Por que negar a paixão?
Fingir esse sentimento tão real?
Tão verdadeiro...
Algo me paralisa por alguns eternos, segundo
Deixando meu cantar gritando mudo
E fico a escutar uma sanfonia
Que me enlouquece, e quase me deixa surdo!
Ouço as vozes. Tambor, batuque, terreiro
Nos confins do universo
Em lingua Cariri
Em meu juazeiro
II
Olhando daqui até parece
Que eu pedi a deus sem querer
Numa prece
Que ele te mandasse à mim
Essa canção que me veio
E desceu como santo a me possuir
E mesmo que por pur-pura inspiração atéia
Em semitons o meu peito se desmantela
E o pulsar é mântrico
Em subgraves quânticos
Manifestação divina
Em minha mente
Em sinais eletântricos
III
A deusa do bem
Que me fez cantar em abril
Em dias perdidos no calendário
Se manifesta
Em canções ingênuas de criança
Ou nas ruas, revolto, a explodir mudanças
Em mim no mundo
É meu amor profundo
Pelo o que parece que desconheço
Mas sinto,
Como sendo
Sempre O começo
Da febre que me toma os sentidos
E mesmo quando adormeço o corpo
E meu espírito desinbesta louco
A voar pelo infinito
É quando mais estou aqui
E percebo que está tudo dentro de mim
Por fora somos todos meio ocos
A paixão é assim
Um outro me toca
E eu toco o outro
Um pouco morremos
Mas muito vivemos
Renascendo
Numa polirritmia
A dançar de mãos dadas numa roda
A cantar singelas melodias
A sonhar Herméticas harmonias
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