As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Busca

Se tudo está imperfeito
Imagina quando a canção estiver
Às horas
No perfume, inevitável
Na poesia de compor
De tocar.

Ficamos em silêncio
E tocados, sem conseguir esconder,
Almas, mentes e corações, em uníssonas dissonâncias
A tecer as ânsias,
Nossas artes sendo uma em umas
Fio a fio
Notas?!
Pincelamos as notas
Tons e tons.

Nos perdemos naquilo que achávamos
Quando imaginamos que acabávamos
Sentimos um começo.

Pra nossa surpresa,
Uma colorida incerteza.

Vai ver, 
É isso que buscávamos

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