Deixei soar o acorde até o último instante
Alimentei a chama que dormia em meus lábios
E dei um trago, profundo na noite
Escorado ao violão que agora então repousava
Olhei pra o relógio a marcar zero hora
A fumaça me escapava dos dentes,
Eu senti o tempo quase pairado.
De repente, o som do freezer rompeu o silêncio,
Estrondou como um baixo de acordeão contando o ar
Sem fome, e sem pensamentos
Abro a porta da geladeira e num movimento de degelo automático
E em transe, pegando a caixa de leite,
Encadeado com luz que atravessa o vão semivazio da câmera fria
Vislumbrei um futuro e tornei a si
Durma ou madrugue
Entre o hoje e a manhã
Sempre me ressoa o corpo
E eu fico de alma tocado
Em alguma nova canção
Entoado
Alimentei a chama que dormia em meus lábios
E dei um trago, profundo na noite
Escorado ao violão que agora então repousava
Olhei pra o relógio a marcar zero hora
A fumaça me escapava dos dentes,
Eu senti o tempo quase pairado.
De repente, o som do freezer rompeu o silêncio,
Estrondou como um baixo de acordeão contando o ar
Sem fome, e sem pensamentos
Abro a porta da geladeira e num movimento de degelo automático
E em transe, pegando a caixa de leite,
Encadeado com luz que atravessa o vão semivazio da câmera fria
Vislumbrei um futuro e tornei a si
Durma ou madrugue
Entre o hoje e a manhã
Sempre me ressoa o corpo
E eu fico de alma tocado
Em alguma nova canção
Entoado
Nenhum comentário:
Postar um comentário