As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Cariri dub Toré

Mandou o som no subgrave
O som estrondou na imensidão
Virou trupé pisei no chão!
Baixou os cabôco, eu digo: salve!
Com o meu Maracá na mão

Numa força ancestral
Convidando à dançar
Num pé começo a marcar
Na energia dos caboclo
Nessa força Eletrolisado
Desconfundindo a consciência
Sintonizo na freqüência
E começo a rodopiar
Uma pra lá e um pra cá
Cariri dub no Toré
Se tu quer ver como é que é
Deixe a maraca te levar

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