Esse teu desleixo de mim
Agride-me enquanto inbelo!
Torno a ser uma vontade qualquer
Uma necessidade comum
Como pintar os cabelos ou as unhas.
Fosse eu um desejo de sorvete, ao menos!
Um mousse de limão segunda à noite
Um doce de comer até enjoar...
Não essa saudade ruminante!!!
Bem, ao menos assim, eu me ensino a ser especial!
A ser flores nos momentos aparentemente sem importância!
(Pois flores especialmente é óbvio)
Ser um presente num dia inesperado
Uma canção que nasce na condução
Em um pensamento distante
Em um olhar pra alguém que me leia...
- Você! Isso! Você que me lê!
Eu me alheio a ti
E depois te mostro o que findei nessa reciprocidade
Enquanto não te olhava com os olhos.
Pela janela eu não via apenas a tristeza do mundo
Eu te sentia e meus sonhos comandavam minhas mãos
Oh! Meu novo e eterno amor passageiro!
Eu desesperadamente te beijava em palavras!
E sonhava com dias melhores...
As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Um comentário:
Lindo muito bonito mesmo
Cumprimentos
Postar um comentário