As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O que lhe fiz sentir
Minha vinda aqui
Foi pra te encontrar
Te encantar, te conquistar, é levar...
Mas, uma pequena solidão veio e ensinou-me
Com aquele mesmo carinho com o qual você me abraçava
Uma estrela no céu do sudeste
O silencio ritual que me deste
Pra pensar melhor
E cantar as coisas que não falo.
Eu que já estive pior
Hoje tenho tua lembrança ao menos
Tenho tua esperança ao menos.
Recordo da tua bagunça na hora de amar
A inquietação das perguntas.
O que lhe fiz sentir
O que me dei a ti
Como o meu cheiro te marcou
Como o meu beijo te desarmou
Como minha existência te afetou
O amor que te seqüestrou e devolveu
A um mundo que não mais era meu
Tua voz e palavra recriando tudo o que existimos
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Um comentário:
"Como o meu cheiro te marcou
Como o meu beijo te desarmou
Como minha existência te afetou
O amor que te seqüestrou e devolveu
A um mundo que não mais me pertencia"
nao sei se porque está chovendo agora, mas eu senti um cheiro bom enquanto lia teu poema. Acho que é cheiro de saudade. :)
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