As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Joana Madrugou II

Esparrama-se pela existência
Domina os olhos, inocente
E expõe meu sorriso

Arrebata-me os sentidos
Através das teclas
Das cordas
E harmônicos

Nos deixa em transe
Em sons em sonhos.
Os seus encantamentos
Que me são um prana

Propagam-se pelo tempo
Os arpejos de luz transcendentes
Num prisma sonoro que emana,
Da beleza delicada de Joana,
E suas mãos incandescentes!

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